Jorge Luis Borges dizia que o livro, diferentemente de todos os demais artefatos, é o único que se manifesta como uma extensão não do corpo, mas da imaginação humana. É, ademais, uma das poucas obras humanas que talvez parasitem as raízes históricas, ora fundando, ora confundindo-se com a memória coletiva. Ao longo das eras, o tremor sapiencial não raro celebrou as bodas entre livro e rito, verso e gesto, pois entendia que a palavra fecunda o mundo. Disto procede, talvez, a respiga contínua das culturas advindas dos verbos recorrentemente semeados. O solo da Sator é arado com cuidado, não permanecendo na circularidade, mas sempre apresentando autores novos e antigos esquecidos, que percorrem, cada um à sua maneira, as variadas sendas da sabedoria: a ficção, a poesia, o ensaio e a filosofia como forma de vida.
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