Um Livro de Origens
Gênesis é um livro de origens — a origem do universo, a origem da vida e a origem do homem. Ele coloca o homem em seu cenário cósmico, mostra sua singularidade particular, explica sua maravilha e seu fracasso, e começa a traçar o fluxo da história humana ao longo do espaço e tempo.
Muitos hoje, contudo, veem este livro como uma coletânea de mitos, úteis para entender a mente hebraica, talvez, mas certamente não um registro do que realmente aconteceu. O Dr. Francis A. Schaeffer desafia essa visão e mostra como os onze primeiros capítulos de Gênesis permanecem como uma base sólida, espaço-temporal, para responder as questões difíceis apresentadas pelo homem moderno.
- ISBN: 9788562478796
- Acabamento: Brochura
- Páginas: 210
- Edição: 2014
- Tradutor: Josaías Ribeiro Jr.
- Autor: Francis A. Schaeffer
Gênesis no espaço-tempo repassa os primeiros onze capítulos de Gênesis e neles descobre um registro de dimensão histórica. Esses são registros preabrâmicos, mas não prehistóricos. Descrevem os seres humanos como sempre humanos, com seus cardos e abrolhos, apontados como pessoas em cada geração. O engano de Adão, o assassínio de Abel por Caim, a indiferença sofrida por Noé, a arrogância das religiões artificiais seguidas pelo homem ao redor da torre de Babel continuam até nossos dias.
Este livro expõe a estrutura para toda a história humana subsequente. Há dignidade em cada ser humano, em toda a raça humana. Define‐se a igualdade de homem e mulher. Estabelecem‐se os mandatos para conhecer a criação e fazer bom uso dela. A habilidade particular de desenvolver e usar a linguagem como um poder definidor inclui a escolha do amor entre as pessoas como muito mais, e mais duradouro, que o sexo. Finalmente, o registro de uma queda histórica, e da fratura e anormalidade resultantes na criação e na natureza, fundamenta as distinções morais, os protestos justificados e todo mandato a resistir o mal. A natureza somente, ou toda ideia de uma providência ou uma vontade divinas, não possibilitam tal discernimento moral. Elas encorajam antes a resignação ao estado das coisas, pela indiferenciação entre o que é e o que deveria ser. Sem a Bíblia, a sensibilidade moral do homem (expressa por seus protestos, louvores e admirações) o deixa abandonado num mundo eternamente indiferente e moralmente neutro.
— Udo Middelmann
The Francis A. Schaeffer Foundation